sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ilustração

Sou meio encanado com pássaros. Sempre os observo! Com excessão do "incidente pardal" que tivemos em casa, onde os safados invadiram a laje do quarto e lotaram o ambiente com seus piolhos... Eu gosto de pássaros!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Coragem para viver.

Coragem de assumir erros, de tentar evoluir e de enterrar convicções. Coragem de olhar para trás e ver onde queria ou poderia ter mudado ou feito diferente e, ao mesmo tempo, olhar para frente e pensar em mudar. Coragem de assumir o passado, coragem de sonhar com um futuro. Coragem de viver o presente.

Vergonha de não ter coragem. Vergonha de não mudar. Vergonha de estar convicto.

Convicção da falta da mesma.

Coragem para gritar, coragem para calar, coragem para olhar para outro lado e principalmente coragem de olhar de frente.

Vergonha da vergonha.

Convicto em ter coragem e com coragem de não estar convicto. 

Convictamente confuso e com coragem para assumir a vergonha de não ter coragem suficiente na maior parte do tempo.

Confundindo caminhos e prosas, confundindo bugalhos e rosas.

Com coragem para voltar ao começo e assumir o tropeço que foi iniciar o assunto.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Brogue segue em frente...

Após dois dias pensando sobre como somos finitos e limitados cá estou escrevendo em meu abandonado blog. Amigos vem e vão, seguindo a já muito batida e (em alguns casos) bem utilizada analogia com a viagem de trem e suas muitas estações onde pessoas sobem e descem de seus vagões.. Segue a vida!

As vezes fico surpreso como alguns seres tem o dom de contrariar a frase inicial deste texto mostrando que podemos e devemos ser Ilimitados dentro do universo imaginário e físico. A arte me encanta, o esporte me encanta e a afirmação que somente o impossível acontece faz sentido ao ver atos e cenas improváveis. E... em contra-partida o possível e o normal, territórios onde passamos a maior parte de nosso tempo, me dão uma certa angústia, um sentimento de enclausaramento, uma fadiga física e mental difícil de explicar.

Mas, o brogue e a vida seguem em frente, a procura de atos e fatos impossíveis e notáveis e de formas de descrevê-los como merecem ser descritos. As vezes me sinto limitado para descrever as coisas que me cercam, limitado ao me fazer entendido, creio que me faltam ferramentas para me expressar e principalmente para receber o que o mundo me passa. Mas não seria pior se ficasse parado?

O que nos oferecem são as pílulas:
Possível e impossível;
Limitado e ilimitado;
Vermelho e azul.

Só nos resta escolher.


Trilha sonora do texto
- Boato - Abracadabra (http://www.lastfm.com.br/music/Boato/Abracadabra) 
- CSNZ -  Corpo de Lama

"Deixar que os fatos sejam fatos naturalmente, sem que sejam forjados para acontecer.
Deixar que os olhos vejam pequenos detalhes lentamente.
Deixar que as coisas que lhe circundam estejam sempre inertes, como móveis inofensivos, pra lhe servir quando for preciso, e nunca lhe causar danos morais, físicos ou psicológicos."
Francisco de Assis França