sábado, 26 de dezembro de 2009

"Há sempre um lado que pesa e outro lado que flutua, a tua pele é crua.... "
Ouvindo a frase acima da faixa de abertura do novo disco de Otto escrevo este breve texto.

Um disco lançado inicialmente nos EUA, o que pode causar estranhamento para muitos. Mas assim foi! E assim recebeu diversos elogios mundo afora... (boston.com)
Acabei de conhecer o disco e me agradou o que ouvi.
Abaixo o início da matéria de Teresa Albuquerque para o Correio Brasiliense:
"Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso." Otto tirou desse início de A metamorfose, a mais famosa novela de Franz Kafka (1883-1924), o título de seu quarto disco de estúdio, lançado em setembro nos Estados Unidos e agora no Brasil. Cobaia de si mesmo, o músico pernambucano - que havia seis anos não gravava um CD de inéditas - tomou Kafka como referência para falar das dores do mundo e de seu inferno particular. Em vez de ficar inerte no quarto escuro, transformado em barata, feito o personagem, ele gritou, esperneou. E fez um álbum ótimo, vigoroso, para que quem ouvisse se sentisse vivo também." Teresa Albuquerque - Publicação: 22/12/2009 08:26

Esta coisa de "se sentir vivo" me pegou! Ao ouvir as músicas me deu uma puta vontade de fazer algo novo, de fazer como ele: botar idéias no ritmo.  Logo lançarei algo novo na rede!

Deste trabalho de Otto gostaria de destacar as faixas "6 minutos" e "Crua", mas isto pode mudar assim que digerir melhor as músicas. Do disco Condon Black eu deixo a faixa Por que para vocês (meus dois leitores).

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